Durante a celebração, a Infância e Adolescência Missionária (IAM) realizou uma apresentação que refletiu o lema da Campanha da Fraternidade: "É para liberdade que Cristo nos libertou".
As crianças e jovens apresentaram dados sobre a exploração sexual, trabalho infantil e o tráfico de órgãos. "Ver uma criança com uma arma na mão, uma jovem prostituída ou um família traficada são cenas fortes, mas, infelizmente são dados reais. É uma realidade que precisa ser discutida.", expressou padre Geraldo Antonio Rodrigues, pároco da Catedral de São Miguel Arcanjo. "Emocionante foi ver Jesus, revoltado como na passagem que destrói o comércio no templo, arrancando as correntes das vítimas do tráfico. A apresentação foi bem conduzida e emocionaram os presentes.", continuou o sacerdote.
Em sua homilia, o bispo diocesano destacou o sentido da quaresma como tempo de intensa oração, de jejum e de caridade. Lembrou que, nesta quaresma, através da Campanha da Fraternidade a Igreja chama a atenção para a realidade de tantas pessoas que humanamente fragilizadas se tornam vítimas do tráfico humano para o trabalho escravo, a exploração sexual, a extração de órgãos e a adoção ilegal. "No Brasil de hoje, são mais conhecidas as formas do tráfico humano no tocante à exploração de mulheres, crianças e adolescentes no mercado do sexo e a exploração de trabalhadores escravizados em atividades produtivas. Tudo isso se constitui em desafios para nossa vida de fé. É Jesus Cristo que é profanado na vida desses nossos irmãos e como batizados, temos a obrigação de agir de forma curativa e preventiva.", destacou o bispo diocesano.
Rodrigo A. Piatezzi
Coordenador Diocesano da IAM
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