25 de outubro de 2009

ELMI diocesano na Comunidade de Nossa Senhora Aparecida.

No último dia 18 de outubro, foi celebrado o Dia Mundial das Missões e da Infância e Adolescência Missionária (IAM). Aproveitando a ocasião, a IAM da nossa diocese realizou na Comunidade de Nossa Senhora Aparecida, seu Encontro de Líderes Missionários Infantis (ELMI), com a presença de cerca de 40 crianças e assessores das Paróquias de Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora do Rosério e Santa Verônica Giulliane.

Acompanhando a Campanha Missionária 2009, as crianças refletiram o tema “Enviados para anunciar a Boa-Nova”, assumindo compromissos concretos para serem pequenos-grandes missionários na família, na escola e na comunidade. Também ganhou destaque a oficina de “artes” e as dinâmicas apresentadas pelos assessores. O encontrou, também, contou com momentos de oração, formação, animação e trabalhos em grupo.

























18 de outubro de 2009

Mensagem de Sua Santidade Bento XVI para o Dia Mundial das Missões 2009 – (18 de outubro)

“As nações caminharão à sua luz” (Ap 21,24)

Prezados irmãos e irmãs,

Neste domingo dedicado às Missões, dirijo-me, sobretudo, a vós, irmãos no ministério episcopal esacerdotal, e, depois, também a vós, irmãos e irmãs de todo o Povo de Deus, a fim de exortar cada um a reavivar em si a consciência do mandato missionário de Cristo de que “todos os povos se tornem seus discípulos” (Mt 28,19), seguindo as pegadas de São Paulo, o Apóstolo dos Povos.

“As nações caminharão à sua luz” (Ap 21,24). De fato, o objetivo da Missão da Igreja é iluminar com a luz do Evangelho todos os povos em seu caminho para Deus na história, a fim de que n’Ele encontrem a sua plena realização. Devemos sentir o anseio e a paixão de iluminar todos os povos com a luz de Cristo, que resplandece no rosto da Igreja, para que todos se reúnam na única família humana, sob a amável paternidade de Deus.

É nesta perspectiva que os discípulos de Cristo, espalhados por todo o mundo, trabalham com afinco, gemem sob o peso dos sofrimentos e doam suas vidas. Repito com veemência o que muitas vezes foi dito pelos meus predecessores: a Igreja não age para ampliar o seu poder ou reforçar o seu domínio, mas para levar a todos Cristo, salvação do mundo. Pedimos somente nos colocarmos a serviço da humanidade, sobretudo da mais sofredora e marginalizada, porque acreditamos que “o compromisso de anunciar o Evangelho aos homens de nosso tempo .../... é, sem dúvida alguma, um serviço prestado não só à comunidade cristã, mas também a toda a humanidade” (Evangelii Nuntiandi, 1), que “apesar de conhecer realizações maravilhosas, parece ter perdido o sentido último das coisas e de sua própria existência” (Redemptoris Missio, 2).


1. Todos os povos são chamados à salvação

Na verdade, a humanidade inteira tem a vocação radical de voltar à sua fonte, que é Deus, no qual somente ela encontrará a sua plenitude final, com a restauração de todas as coisas em Cristo. A dispersão, a multiplicidade, o conflito, a inimizade serão repacificados e reconciliados pelo sangue da Cruz e reconduzidas à unidade.

O novo início já começou com a ressurreição e a exaltação de Cristo, que atrai a si todas as coisas, renovando-as, tornando-as participantes da alegria eterna de Deus. O futuro da nova Criação brilha já em nosso mundo e acende, ainda que em meio a contradições e sofrimentos, a nossa esperança de vida nova. A Missão da Igreja é “contagiar” de esperança todos os povos. Por isto Cristo chama, justifica, santifica e envia os seus discípulos a anunciar o Reino de Deus, a fim de que todas as nações se tornem Povo de Deus. É somente nesta Missão que se compreende e se confirma o verdadeiro caminho histórico da humanidade. A Missão universal deve se tornar uma constante fundamental da vida da Igreja. Anunciar o Evangelho deve ser para nós, como já para o Apóstolo Paulo, um compromisso impreterível e prioritário.


2. Igreja peregrina

A Igreja universal, sem confins e sem fronteiras, sente-se responsável por anunciar o Evangelho a todos os povos (cf. Evangelii Nuntiandi, 53). Ela, germe de esperança por vocação, deve continuar o serviço de Cristo no mundo. A sua Missão e o seu serviço não se limitam às necessidades materiais ou mesmo espirituais que se esgotam no âmbito da existência temporal, mas à salvação transcendente que se realiza no Reino de Deus. (cf. Evangelii Nuntiandi, 27). Este Reino, mesmo sendo em sua essência escatológico e não deste mundo (cf. Jo 18,36), é também neste mundo e em sua história força de justiça, paz, verdadeira liberdade e respeito pela dignidade de todo ser humano. A Igreja visa transformar o mundo com a proclamação do Evangelho do amor, “que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir e, .../... deste modo, fazer entrar a luz de Deus no mundo” (Deus Caritas Est, 39). É desta Missão e serviço que, também com esta Mensagem, chamo a participar todos os membros e instituições da Igreja.


3. Missão “ad gentes”

A Missão da Igreja é chamar todos os povos à salvação realizada por Deus por meio de seu Filho encarnado. É necessário, portanto, renovar o compromisso de anunciar o Evangelho, que é fermento de liberdade e progresso, fraternidade, união e paz (cf. Ad Gentes, 8). Desejo “novamente confirmar que o mandato de evangelizar todos os homens constitui a Missão essencial da Igreja” (Evangelii Nuntiandi, 14), tarefa e missão que as grandes e profundas mudanças da sociedade atual tornam ainda mais urgentes. Está em questão a salvação eterna das pessoas, o próprio fim e a plenitude da história humana e do universo. Animados e inspirados pelo Apóstolo dos Povos, devemos estar conscientes de que Deus tem um povo numeroso em todas as cidades percorridas também pelos apóstolos de hoje (cf. At 18,10). De fato, “a promessa é em favor de todos os que estão longe, todos os que o Senhor nosso Deus chamar” (At 2,39).

Toda a Igreja deve se empenhar na Missão “ad gentes”, até que a soberania salvífica de Cristo não seja plenamente realizada: “Agora, porém, ainda não vemos que tudo lhe esteja submisso” (Hb 2,8).


4. Chamados a evangelizar também por meio do martírio

Neste dia dedicado às Missões, recordo na oração os que fizeram de suas vidas uma consagração exclusiva ao trabalho de evangelização. Menciono em particular as Igrejas locais, os missionários e missionárias que testemunham e propagam o Reino de Deus em situações de perseguição, com formas de opressão que vão desde a discriminação social até a prisão, a tortura e a morte. Não são poucos os que atualmente morreram por causa de seu Nome. É ainda de grande atualidade o que escreveu o meu venerado predecessor, Papa João Paulo II: “A comemoração jubilar descerrou- nos um cenário surpreendente, mostrando o nosso tempo particularmente rico de testemunhas, que souberam, ora dum modo, ora de outro, viver o Evangelho em situações de hostilidade e perseguição, muitas vezes até darem a prova suprema do sangue” (Novo Millennio Ineunte, 41).

A participação na Missão de Cristo, de fato, destaca também a vida dos anunciadores do Evangelho, aos quais é reservado o mesmo destino de seu Mestre. “Lembrem-se do que eu disse: nenhum empregado é maior que seu patrão. Se perseguiram a mim, irão perseguir vocês também” (Jo 15,20). A Igreja coloca-se no mesmo caminho e passa por tudo o que Cristo passou, porque não age baseando-se numa lógica humana ou com a força, mas seguindo o caminho da Cruz e se fazendo, em obediência filial ao Pai, testemunha e companheira de viagem desta humanidade.

Às Igrejas antigas, como as de recente fundação, recordo que são colocadas pelo Senhor como sal da terra e luz do mundo, chamadas a irradiar Cristo, Luz do Mundo, até os extremos confins da terra. A Missão “ad gentes” deve ter prioridade em seus planos pastorais.

Agradeço e encorajo as Pontifícias Obras Missionárias pelo indispensável trabalho a serviço da animação, formação missionária e ajuda econômica às Igrejas jovens. Por meio destas instituições pontifícias se realiza de forma admirável a comunhão entre as Igrejas, com a troca de dons, na solicitude recíproca e na comum projetualidade missionária.


5. Conclusão

O impulso missionário sempre foi sinal da vitalidade de nossas Igrejas (cf. Redemptoris Missio, 2). É preciso, todavia, reafirmar que a evangelização é obra do Espírito, e que, antes mesmo de ser ação, é testemunho e irradiação da luz de Cristo (cf. Redemptoris Missio, 26) por meio da Igreja local, que envia os seus missionários e missionárias para além de suas fronteiras. Rogo a todos os católicos que peçam ao Espírito Santo que aumente na Igreja a paixão pela Missão de difundir o Reino de Deus e sustentar os missionários, as missionárias e as comunidades cristãs empenhadas nesta Missão, às vezes em ambientes hostis, de perseguição.

Ao mesmo tempo, convido todos a darem sinal crível da comunhão entre as Igrejas, com uma ajuda econômica, especialmente neste período de crise que a humanidade está vivendo, a fim de colocar as jovens Igrejas em condições de iluminar as pessoas com o Evangelho da caridade.

Guie-nos em nossa ação missionária a Virgem Maria, Estrela da Nova Evangelização, que deu ao mundo o Cristo, colocado como Luz dos Povos, para que leve a salvação “até os extremos confins da terra” (At 13,47).

A todos, a minha bênção.

Cidade do Vaticano, 29 de junho de 2009

Solenidade de São Pedro e São Paulo, Apóstolos

Benedictus PP. XVI

16 de outubro de 2009

Encontro de Animação Missionária para os jovens

A Juventude Missionária e as Irmãs Missionárias da Consolata realizaram no último dia 11 de outubro, um encontro de animação missionária para os jovens, com o tema “Jovens Discípulos Missionários de Jesus no Mundo de Hoje”.

O encontro, realizado em clima de animação e compromisso, contou com a participação de cerca de 45 jovens das comunidades de Nossa Senhora de Fátima, São José, Santo Agostinho, Santíssima Trindade e Bem-Aventurado José Allamano.

As atividades realizadas durante o encontro, levaram os jovens a refletirem como está o contato pessoal com Jesus Cristo e como cada um está evangelizando no dia-a-dia nos diferentes lugares e situações.

Ganharam destaque os momentos do testemunho da Ir. Sandra e da Ir. Madalena, de Moçambique; e do gesto concreto realizado no final do encontro, com a visita à Casa de Repouso Irmã Idelfranca, no Itaim Paulista.

Para Rodrigo, assessor da JM na paróquia, “o encontro teve como objetivo animar os jovens e fazer com que cada um descubra sua vocação missionária, evangelizando na família, na escola, no local de trabalho, na comunidade e além-fronteiras” e continua “este não é o primeiro encontro e não será o último; o contato dos jovens com as irmãs realizado através da sua presença e testemunho nos encanta e anima para não desistirmos de nossa missão, mesmo diante das dificuldades”.
























Creche "B. A. Isabel Canori Mora"

OUTUBRO: “Ide, e fazei discípulos...!”

O mês de outubro, dedicado às missões, é mais uma ocasião para renovar o ardor da nossa fé que, por natureza é missionária, porque a Igreja, que nos transmite a fé, ela mesma é missionária.
Quando Jesus despediu-se dos discípulos, entregou para eles a missão que ele mesmo tinha recebido do Pai. Jesus, o missionário do Pai, envia cada um de nós em missão: “Ide, e fazei que todos os povos se tornem meus discípulos” (Mt 28,19). Esta deve ser a preocupação e a alegria de todo cristão, se ele tem consciência da beleza de sua fé.
Missão é questão de amor! É paixão e com-paixão que nos faz ir ao encontro, sobretudo, de quem ainda não tem a alegria de conhecer Jesus, de se sentir amado e perdoado por Deus. O maior serviço que podemos dar a alguém é o anuncio do Cristo, contribuir para que Ele seja encontrado.
Anunciar o amor de Deus: “Como o Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo 20,21). Esta nossa missão é muito importante, e para que tenhamos as condições de cumpri-la bem, Jesus nos comunicou o seu Espírito: “O Espírito Santo descerá sobre vós, e dele recebereis força para serem minhas testemunhas” (At 1, 18).
Com efeito, sem o Dom do Espírito Santo nós não teríamos condições de responder a este desafio. É o Espírito Santo que nos faz compreender aquilo que Jesus nos falou: “Ele vos ensinará toda a Verdade” (Jo 16,13). É o Espírito Santo que nos transforma em apóstolos, em testemunhas e profetas corajosos. O Pentecostes continua acontecendo hoje na Igreja, todas às vezes que o cristão tem a coragem e a alegria de anunciar o Cristo em sua família, na escola, no seu ambiente de trabalho e de lazer. O cristão que se deixa habitar pelo Espírito Santo, nunca tira férias, nunca se cansa, nunca desiste! Todo cristão que tem consciência de sua dignidade é missionário.
A nossa Paróquia, no dia 23 de agosto, realizou a sua Assembléia em vista da elaboração do 5º Plano Diocesano de Pastoral e, tendo como pano de fundo a missão, indicou a família como prioridade que será encaminhada à Assembléia Diocesana que será realizada no dia 24 de outubro. Discípulo para ser missionário, pois Jesus nos chama para nos envia...
Abraços,
Pe. Vicente

1 de outubro de 2009

Grupo de Percussão


A história da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima teve início no dia 08 de dezembro de 1952, com o cruzeiro (foto ao lado) que,por iniciativa do padre Aleixo Monteiro Mafra, fora carregado de São Miguel até um terreno doado, local onde hoje está instalada a paróquia.

No dia 10 de março de 1957, o mesmo padre Aleixo inaugurava a primeira capela dedicada a Nossa Senhora de Fátima.

Em 1968, o padre André Anesa terminava a construção da igreja, em substituição à antiga capela, insuficiente para acolher o número sempre crescente de fiéis, mesmo com a construção da capela de São José. Em 18 de junho de 1968 a comunidade de Nossa Senhora de Fátima foi elevada a paróquia, tendo como primeiro pároco o padre André.

Em 1973, no tempo do padre Emílio Falco, pároco desde 1070, foi feito o piso. Em junho de 1978 foi nomeado pároco o padre José Vicente Vaño Belda e, em fevereiro de 1984, o padre Paulo Roberto Cavalcante.

Em 23 de maio de 1986, assume a paróquia o padre Vicente Frisullo, da Ordem da Santíssima Trindade. Entre outras atividades promove a construção das capelas de Nossa Senhora Aparecida, Santíssima Trindade, Santo Agostinho, a ampliação da capela de São José e, recentemente, a construção da comunidade Bem Aventurado José Allamano. Em 10 de maio de 1999, num gesto ousado, dá início aos trabalhos de demolição. Um novo templo é erguido e, em 10 de dezembro de 2000, Ano Jubilar dedicado à Santíssima Trindade, foi celebrado a dedicação do novo templo, com a presença de Dom Fernando Legal, SDB, bispo diocesano.