2 de dezembro de 2011
O advento cristão
Salve Regina (Salve Rainha) em gregoriano - Trinitários
5 de novembro de 2011
Estamos em festa: Ordenações Sacerdotais na Paróquia do Curuçá!
15 de outubro de 2011
“A Igreja é por sua natureza missionária” (AG, 2)
IAM e JM participam de Jornada Missionária
Garotada Missionária na Campanha Missionária 2011
22 de setembro de 2011
“Quem és tu?”, eu queria responder: “Eu sou a palavra de Deus!”.
O mês de setembro, para a Igreja no Brasil, já é sinônimo de MÊS DA BÍBLIA. A redescoberta da Palavra de Deus tem sido um dos elementos mais marcantes da Igreja no Brasil e na América Latina, antes mesmo do Concílio Vaticano II. São conhecidos os famosos círculos bíblicos, os grupos de rua que se contam aos milhares no Brasil. Parece mesmo que Deus realizou sua promessa: “Dias virão - oráculo do Senhor - em que vou mandar a fome sobre o país: não será fome de pão, nem sede de água, e sim fome de ouvir a Palavra de Javé” (Am 8, 11).
São Jerônimo, presbítero e doutor, cuja memória celebramos dia 30 de setembro, dizia que “Desconhecer as Escrituras é desconhecer o Cristo”. A convicção de que o conhecimento da Palavra de Deus é indispensável para a maturidade da fé cristã, levou o Concílio Vaticano II a fazer uso desta expressão no documento sobre a Revelação (DV 25).
Os apelos sobre o amor à Palavra de Deus são tantos na Bíblia. Vale a pena relembrar a famosa passagem do Deuteronômio: “Ouvi, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor... Que estas palavras que hoje te ordeno estejam gravadas em teu coração! Tu as inculcarás aos teus filhos, e delas falaras sentado em tua casa e andando em teu caminho, deitado e de pé. Tu as atarás também à tua mão como um sinal, e serão como um frontal entre teus olhos; tu as escreverás nas entradas da tua casa e nos portões da tua cidade” (Dt 6, 4-7; 32, 46-47). A exortação é ter a Palavra de Deus sempre presente em cada momento da vida. Claro, não se trata di mero conhecimento da Palavra de Deus. Ela precisa ser gravada no coração para servir de orientação na vida, como o próprio Jesus lembra na parábola de Mt 7, 21ss, para que possamos construir o projeto de nossa vida sobre base solida. Sem isso se perde o objetivo da Palavra que é a utilidade instrumental, como bem sublinha Paulo a Timóteo: em primeiro lugar “ela tem o poder de comunicar a sabedoria que conduz à salvação pela fé em Jesus Cristo”. Por isso mesmo, ela se apresenta “útil para ensinar, para refutar, para corrigir, para educar na justiça”. E esta utilidade instrumental, segundo São Paulo, se explicita num objetivo bem preciso: “a fim de que o homem de Deus seja perfeito, preparado para toda boa obra” (2Tm 3, 15-17). É a Palavra em vista da transformação do ouvinte em praticante, do seguidor em testemunha, do discípulo em missionário.
Chiara Lubich, grande testemunha da vivência da Palavra que, bem antes do Concílio Vaticano II ritmou sua vida com a leitura da Palavra de Deus (método da Palavra de vida), podia afirmar: “É o maior esforço da minha vida viver a Palavra, ser a palavra, a Palavra de Deus. Se você me perguntar: “Quem és tu?”, eu queria responder: “Eu sou a palavra de Deus!”. Ser a palavra, como Jesus é a Palavra, como o prólogo do evangelho de João o afirma com todas as letras (Jo 1,1-5.10-14) e o próprio povo se admirava com as palavras de Jesus e com Jesus Palavra (Mt 7, 28-29), pois nele, pessoa e palavra, coincidem numa perfeita identidade: Jesus é a Palavra.
Tornar-se palavra, ser a palavra: encarnar a palavra, como nos sugere Tiago em sua carta, pois a mera escuta da palavra, sem vivenciá-la, é a ilusão de quem se olha no espelho e vá embora esquecendo seu próprio semblante (Tg 1,22-24). Ser a palavra: é a conseqüência de quem “ouve a palavra e a põe em prática” (Mt 7, 24).
Num mundo agitado e barulhento como o nosso nem sempre é possível o encontro seeno e tranqüilo com a Palavra. Portanto a presença de Deus só pode ser percebida na “brisa suave” (1Rs 19,12): tantos as distrações quanto as preocupações, que não faltam no dia a dia, podem ser um verdadeiro entrave à escuta da Palavra, como testemunha Mt 13,1-9, onde a palavra se torna parábola, história que nos faz descobrir uma dimensão mais profunda, que confere ao cotidiano toda a espessura da vida real: a semente espalhada como chuva cai apenas parcialmente em terra boa, onde irá dar frutos, em grande parte se perde no terreno seco, ou entre as pedras ou entre espinhos.
Terreno seco, pedras e espinhos: problemas de todos e de sempre, essencialmente os mesmos que há dois mil anos atrás. Pode-se perguntar de onde vem o encanto dessa e doutras histórias, ainda vivas após dois mil anos em um mundo mudado radicalmente. A resposta, paradoxalmente, está no fato de que elas não mostram circunstâncias extraordinárias, mas sempre a partir dos pequenos problemas em que nos encontramos presos ou que conhecemos e que hoje também poderiam nos afetar.
Mas desta parábola, podemos deduzir também outra coisa. Por exemplo, que Deus não se desinteressa pelos homens; o fato de que lhes dirija sua palavra demonstra que Ele tem cuidado de nos orientar para o bem, afim de que, como se expressa Paulo a Timóteo, “o homem de Deus seja perfeito, preparado para toda boa obra” (2Tm 3, 15-17): a Palavra tem uma finalidade prática, como é afirmado, por exemplo, pela coleta da Missa do 15º domingo do tempo comum: "Aumentai em nós, ó Pai, com o poder do vosso Espírito, a disponibilidade para acolher a semente de vossa palavra, que continuais a semear sobre toda a humanidade, para que frutifique em obras de justiça e de paz e revele ao mundo a bendita esperança do vosso reino”. O resultado da fiel escuta da Palavra é dar fruto “em obras de justiça e de paz ”. A escuta da Palavra exige uma resposta produtiva, pois faz apelo à nossa responsabilidade pessoal para a construção do Reino. É preciso dilatar o coração para acolher a Palavra e levá-la para a vida, tranformá-la em exemplo vivo produzindo na ordem de “cem, sessenta e trinta frutos por um” (MT 13, 9): contando com a graça de Deus, que sustenta o nosso zelo pela Palavra, possamos produzir sempre... cem frutos por um, não nos conformandos com a mediocridade e o minimalismo de nossa vida espiritual!
Dada a importância para a fé e a vida cristã, o Documento de Aparecida lembra que “é necessário educar o povo na leitura e meditação da Palavra; que ela se converta em seu alimento para que, por experiência própria, vejam que as palavras de Jesus são espírito e vida”, pois “É preciso fundamentar nosso compromisso missionário na Rocha da Palavra de Deus” (247).
A Palavra de Deus constitui um dos pontos de partida decisivo para o encontro com Jesus Cristo. Isso porque, lendo, conhecendo e meditando a Palavra, o cristão é convidado a ir além dela para realizar o encontro com a Palavra, que e a pessoa de Jesus. Segundo São Tomás de Aquino, mais do que as palavras da Bíblia somos instados a procurar a Palavra que constitui o centro de toda a Bíblia. Hugo de São Victor, como já tinha feito Santo Agostinho, coloca a pessoa de Jesus como ponto de convergência dos dois Testamentos: “Toda a Sagrada Escritura constitui em um só livro, e este livro único é Cristo no mistério, porque toda a Divina Escritura fala de Cristo e se realiza em Cristo”.
Aconteça em nos o que São Jerônimo afirmava com toda convicção: “Comemos e bebemos o Sangue de Cristo no mistério (da Eucaristia), mas também na leitura das Escrituras ... para mim, penso que o Evangelho é o corpo de Cristo”: a Palavra como alimento cotidiano, verifica constante da nossa configuração com Cristo e do nosso progresso no caminho as santidade!
Para refletir:
- A Igreja pede que todos os fieis, “mormente os religiosos, aprendam ‘a eminente ciência de Jesus Cristo’ (Fl 3,8) com a leitura freqüente das Divinas Escrituras” (DV 25).
- O discípulo que, por amor a Jesus, pretende se tornar missionário, não pode prescindir de uma “escuta religiosa da Palavra de Deus” (DV 1).
- Qual é o lugar que a Palavra de Deus ocupa em minha vida?
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Pároco
27 de maio de 2011
Jornal em comemoração aos 25 Anos de presença do Pe. Vicente na Vila Curuçá.
25 de maio de 2011
“A Ti louvor, a Ti glória, a Ti ação de graças, ó Santíssima Trindade”!
É este o hino de louvor e glorificação que todo membro da Família trinitária eleva a Deus-Trindade. Louvor, glória, ação de graças pelos inúmeros dons que Deus-Trindade semeou em minha vida. O dom fontal da vida, o dom do batismo e da fé, o dom da vocação à vida religiosa e ao sacerdócio, e à missão, e com isso, o dom do serviço pastoral.
Cheguei ao Brasil dia 29 de outubro de 1979, destinado à paróquia de Nossa Senhora Aparecida
Um agradecimento aos padres que, antes de mim, passaram por esta Comunidade paroquial: Aleixo Monteiro Mafra, André Anesa, Emílio Falco, José Vicente, Paulo Albuquerque, os últimos três como párocos. Recebi uma bela Comunidade paroquial! Sem dúvida eu colhi daquilo que eles semearam, regaram e cuidaram.
Um agradecimento também aos meus confrades religiosos da Família Trinitária, sobretudo ao Padre Antonio Gervásio, que por vários anos, colaborou como vigário paroquial.
Não posso deixar de lembrar Dom Manuel Parrado Carral e Dom Fernando Fernando Legal pela confiança que depositaram em mim, nos vários encargos pastorais diocesanos que me confiaram. São os meus mestres na arte da Pastoral.
Com o hino de louvor e ação de graça à Santíssima Trindade, vai também o meu pedido de perdão por todas aquelas vezes que não dei o máximo de mim: Jesus e a sua Igreja merecem um pouco mais daquilo que somos capazes de lhes dar!
Pe. Vicente Frisullo, O.SS.T
25 anos de Pároco - Serviço à Igreja Diocesana e à Comunidade
No dia 22 de maio presidi a solene Eucaristia de ação de graças pelos 25 anos do Pe. Vicente Frisullo, O.SS.T, como pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, da Vila Curuçá. O acontecimento é um convite a refletir sobre a paróquia na estrutura da Igreja, a pessoa e a missão do pároco.
A palavra paróquia é de origem grega: paroikia. É formada pela junção de duas palavras: para, que significa perto, junto de, e oikos, que significa casa. Paróquia em sentido literal significa próximo de casa ou ao redor da casa.
Historicamente, em cada cidade havia um bispo, um pastor. Com o crescimento das cidades e a necessidade de atender as áreas rurais, na impossibilidade do bispo estar presente em todos os lugares do território de sua diocese, passou a confiar parte do rebanho a um presbítero que, em seu nome e sob sua orientação, vai pastorear essa porção do povo de Deus, fazendo as vezes do bispo. Esse presbítero, pastor local, é conhecido como pároco (Sacrosanctum Concilium, n. 42). Lembrando que as primeiras paróquias surgiram no século IV.
A paróquia está sob a jurisdição do bispo diocesano e é por este confiada a um pároco que deve ser um autêntico discípulo de Jesus Cristo e junto ao povo exerce o múnus profético, ensinando e anunciando a Palavra, o múnus sacerdotal, santificando o povo pela celebração dos sacramentos e o múnus de governar, animando e guiando a comunidade no seguimento de Jesus Cristo. Ensinar, santificar e governar a porção do povo de Deus que lhe foi confiada pelo bispo diocesano é a missão do pároco.
Cada pároco, em comunhão com seu bispo diocesano, é o meio através do qual o próprio Cristo ama os homens, alcança as pessoas, as instrui, as guarda e as guia. É através da solicitude pastoral do pároco, aberto a todos, atento aos que estão próximos, solícito em relação aos afastados e distantes que é manifestada aos homens e mulheres a misericórdia e o amor infinito de Deus.
Celebrar os 25 anos do Pe. Vicente Frisullo como pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima é vivenciar o significado de uma paróquia e a missão de um pároco.
Pe. Vicente conduz essa paróquia com profundo sentido eclesial e em comunhão com as orientações da Diocese. Ele age com a plena convicção de que sua comunidade paroquial é uma comunidade de fiéis cristãos em comunhão de fé e de sacramentos com o seu bispo, ordenado na sucessão apostólica. E é em nome da pessoa de Cristo "in persona Christi Capitis" - na pessoa de Cristo Cabeça que ele ensina, santifica e governa com a autoridade de Cristo e não com sua própria autoridade, a porção do povo de Deus que lhe foi confiada pelo bispo diocesano.
Que a Virgem Maria, Mãe de Jesus Cristo e dos Sacerdotes, invocada sob o título de Nossa Senhora de Fátima fecunde cada vez mais o ministério sacerdotal e paroquial do Pe. Vicente Frisullo.
Dom Manuel Parrado Carral
Bispo Diocesano de São Miguel Paulista
24 de maio de 2011
Pe. Vicente Frisullo... “25 Anos de Vida e Missão na Vila Curuçá”
Aos 06 de junho de 1946 nasce Vincenzo Frisullo, quinto filho do casal Luis Frisullo e Maria Neve Sambati. De família religiosa e humilde, participava ativamente das orações na Igreja e em família.
Inclinado à oração, florescia no pequeno Vicente o desejo de uma vida mais consagrada a Deus. Indeciso foi incentivado pelo seu irmão Miguel e decidiu dar início a sua vida religiosa no Convento dos Frades Trinitários.
Após anos de espera e preparação, foi ordenado sacerdote no dia 29 de dezembro de 1976.
Três anos mais tarde inicia sua missão no Brasil, na cidade de São Vicente, onde ficou até o ano de 1984, quando volta para a Itália. Em maio de 1986 retorna ao Brasil, vindo para São Paulo, na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, Vila Curuçá... Eram três e quinze da tarde, do dia 23 de maio de l986.
Incansável formador, lança-se à tarefa evangelizadora dos fiéis a ele confiados, desenvolvendo numerosas atividades, tanto na própria Paróquia como na Diocese, sobretudo no campo da Catequese. Aproximou a Bíblia do povo e investiu na formação permanente dos agentes e coordenadores das mais de 25 pastorais atuantes nas comunidades, com retiros e encontros de formação, como a Semana Bíblica, que neste ano, chega em sua 22ª edição.
A paróquia, por seu infatigável trabalho, de três passou a ter seis comunidades: Nossa Senhora de Fátima, São José, Nossa Senhora Aparecida, Santíssima Trindade, Santo Agostinho e Bem-Aventurado José Allamano.
Em 10 de maio de 1999, num gesto ousado, dá início aos trabalhos de demolição da Comunidade Matriz de Nossa Senhora de Fátima. Um novo templo é erguido em pouco mais de um ano.
Além disso, sempre esteve ligado ao desenvolvimento social da Vila Curuçá, assim, com a ajuda da comunidade, funda a Escola de Marcenaria, em parceria com o SENAI; a Creche Bem-Aventurada Isabel Canori Mora; o Espaço Social São João de Matha (Quadra Paroquial), onde são desenvolvidas atividades sociais e culturais como a Escola de Futsal e as apresentações teatrais realizadas pela Equipe Comunic’Art.
Assim, com a graça da Trindade Santa e o apoio de seus paroquianos e amigos vai superando as dificuldades encontradas e, neste ano de 2011, com eles, celebra esses 25 anos de vida e missão na Vila Curuçá.
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima: “um só coração e uma só alma” (At 4,32).
É bonito observar que a origem de cada comunidade tem um forte apelo missionário, que é característica própria da Igreja: “A Igreja peregrina é por sua natureza missionária” (Ad Gentes, 02); não é por menos que o
lema escolhido para as festividades em preparação a esse Jubileu é: “25 Anos de Vida e Missão na Vila Curuçá”.
A história da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima teve início no dia 08 de dezembro de 1952, com o cruzeiro que, por iniciativa do padre Aleixo Monteiro Mafra, fora carregado de São Miguel até um terreno doado, local onde hoje está instalada a comunidade matriz. Cinco anos depois, em março de 1957, o mesmo padre Aleixo inaugurava a primeira capela dedicada a Nossa Senhora de Fátima.
Em 1968, o padre André Anesa terminava a construção da igreja, em substituição à antiga capela, insuficiente para acolher o número sempre crescente de fiéis. Em 18 de junho de 1968 a comunidade de Nossa Senhora de Fátima foi elevada a paróquia.
No ano de 1969 têm início as atividades na Comunidade de São José, com a realização de celebrações nas casas. Em 1975, no tempo do padre Emílio Falco, pároco desde 1970, foi comprado o terreno para a construção da Comunidade; o salão foi levantado em mutirão em 1977.
Em junho de 1978 foi nomeado pároco o padre José Vicente Vaño Belda e, em fevereiro de 1984, o padre Paulo Roberto Cavalcante.
Assim como a Comunidade São José, as comunidades de Santo Agostinho (em 1976), Nossa Senhora Aparecida (em 1980) e Bem-Aventurado José Allamano (em 1999), tiveram sua origem nos grupos de rua que aconteciam nas casas, com celebrações, oração do terço, catequese, além da realização de festas, que tinham como objetivo angariar fundos para compra dos terrenos e construção das comunidades.
Destaca-se também, a participação das Irmãs Missionárias da Consolata, que chegaram na Vila Curuçá na década de 70, sempre presente na formação e ação pastoral. Foi por sugestão delas e das Damas de Caridade, que atuavam na Av. Água Vermelha, onde desenvolviam atividades educativas em prol das crianças e adolescentes, que foi fundada a Comunidade da Santíssima Trindade, em setembro de 1994.
Em 23 de maio de 1986, assume a paróquia o padre Vicente Frisullo, da Ordem da Santíssima Trindade. Entre outras atividades promove a construção das capelas de Nossa Senhora Aparecida, Santíssima Trindade, Santo Agostinho, a ampliação da Comunidade de São José e, mais recentemente, a construção da Comunidade do Bem Aventurada José Allamano.
Nos últimos dez anos, com a ajuda constante dos paroquianos, construiu a nova Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima, comprou o terreno onde foi construído o espaço social da Comunidade de Santo Agostinho e os terrenos ao lado das comunidades de São José e Bem-Aventurado José Allamano que serão futuramente ampliadas.
Atualmente, a Paróquia possui mais de vinte e cinco equipes e pastorais atuando nos mais diferentes serviços, tanto na área social, quanto na evangelização.
"Com Maria, 25 Anos de Vida e Missão na Vila Curuçá"
Durante os nove dias, foram celebrados diversos Jubileus, sempre com profundas reflexões missionárias, apoiadas no Documento de Aparecida e uma bênção especial a cada noite.
No primeiro dia, foi celebrado o Jubileu das Comunidades; nesta noite, a imagem de Nossa Senhora de Fátima fora carregada até o altar, juntamente com a imagem dos padroeiros das outras cinco comunidades que formam a Paróquia.
Na segunda noite, dia do Jubileu dos Pioneiros e Comerciantes, a comunidade se emocionou ao receber as pessoas que ajudaram a construir a comunidade e aqueles que sempre colaboraram para o desenvolvimento religioso e social da Vila Curuçá.
No Jubileu dos Catequistas, celebrado no terceiro dia da novena, a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima contou com a presença de todos os catequistas das comunidades e, também, com a participação dos coordenadores dos Setores Missionários, eternos catequistas das nossas famílias.
No dia 09 de maio, quarto dia, foi celebrado o Jubileu das Crianças; as “preferidas de Jesus” ofereceram rosas à Nossa Senhora, Mãe de Jesus e de todas as crianças.
As Pastorais Sociais também tiveram lugar, por isso, no quinto dia foi realizado o seu Jubileu, com participação de representantes da Creche B. A. Isabel Canori Mora, da Escola de Futsal, da Pastoral da Terra e Moradia, além de líderes da Pastoral da Saúde, dos Vicentinos, do Dízimo e da Pastoral da Criança.
O sexto dia foi reservado para homenagear aos trabalhadores e rezar por aqueles que procuram trabalho; para isso, foi feita a entrada com a imagem de São José e a bênção das carteiras de trabalho.
Já no sétimo dia, os homenageados foram os religiosos e religiosas, presentes em nossa comunidade através das Irmãs Missionárias da Consolata e dos Freis Trinitários, exemplo de vocação e perseverança.
No dia 13 de maio, dia de Nossa Senhora de Fátima, a comunidade esteve aberta desde às 08 horas da manhã, com orações e visita de centenas de devotos. À noite, a comunidade se reuniu para celebrar a oitava noite da Novena, dia também dedicado ao Jubileu das Famílias. Nesta noite, no momento do ofertório, foram apresentados cinco casais que receberam o sacramento do Matrimônio com o Pe. Vicente Frisullo; com 25, 20, 15, 10 e 5 anos de casamento.
Por fim, na noite de sábado, os jovens de todas as comunidades se reuniram para celebrar seu Jubileu; através de seu testemunho de comprometimento, os jovens demonstraram que são capazes de evangelizar outros jovens. Na oportunidade, foi realizado o envio dos dois jovens que representarão a Paróquia na Jornada Mundial da Juventude que será realizada em Madri, Espanha, no mês de agosto.
Todas as noites foram ricas em simbologia e participação dos fiéis, devotos de Nossa Senhora de Fátima. A participação da comunidade, assim como dos padrinhos, que a cada noite enriqueciam ainda mais a celebração, foram testemunhos da fé e missão do nosso povo, colocando em prática o lema escolhido para esse grande Jubileu: “Com Maria, 25 Anos de Vida e Missão na Vila Curuçá”!
2 de maio de 2011
Infância Missionária e Catequese se unem em Via-Sacra das Crianças
A manhã de sol permitiu que a Via-Sacra fosse realizada nas ruas em torno da Igreja Matriz, fazendo deste, um momento de oração e testemunho de nossas crianças e adolescentes.
Realizada pelo terceiro ano consecutivo, a Via-Sacra das Crianças compara as dores de Jesus com o sofrimento que, anda hoje, passam as crianças de todo o mundo, vítimas das guerras, fome, doenças e falta de saneamento básico.