24 de agosto de 2009

De onde viemos? Para onde vamos?

O clero da diocese esteve reunido no dia 16 de junho, no Seminário São José para uma manhã de reflexão e encaminhamento do 5º Plano diocesano de pastoral.

Na ocasião o Pe. Vicente Frisullo, fez a memória dos últimos quatro planos diocesanos e Dom Manuel Parraro Carral, bispo diocesano, introduziu o trabalho de grupo que teve por objetivo dar respostas a algumas perguntas e discutir propostas de encaminhamento do futuro plano: Meus caros padres, penso que, o processo de elaboração de um plano de pastoral diocesano deva ser uma escola de comunhão, um caminho que devemos percorrer juntos, como povo de Deus, consciente e responsável de nossa missão no mundo. Ser escola de comunhão exige darmos testemunho de acolhida.

Acolhendo-nos mutuamente, de coração e de braços abertos. Unindo-nos num grande mutirão para a implantação do Reino, proposto por Jesus Cristo. Daí, a necessidade de nos acolhermos e nos engajarmos no processo de Missão Continental proposto no Documento de Aparecida. O projeto Nacional de Evangelização nos exorta a que saibamos revisar ou elaborar planos de Pastoral à luz de Aparecida.

Ele nos convida a promovermos uma grande renovação na maneira de julgarmos e atuarmos na missão de evangelizar, a partir das nossas comunidades . O documento de Aparecida, na junção dos números 365 a 368, lembra que: “O desempenho da missão evangelizadora pede, de cada um de nós, uma profunda vivência de fé, fruto de uma experiência pessoal de encontro com a pessoa de Jesus Cristo, em seu seguimento.

Nossa conversão pessoal nos possibilita impregnar com uma “firme decisão missionária todas as estruturas eclesiais e todos os planos pastorais [...] de qualquer instituição da Igreja”, exigindo nossa conversão pastoral, que implica escuta e fidelidade ao Espírito, impelindo-nos à missão e sensibilidade às mudanças sócio-culturais, animada por “uma espiritualidade de comunhão e participação”. Com essas palavras, fruto da percepção missionária do Documento de Aparecida, podemos abrir nossa reflexão sobre a necessidade de construirmos o nosso 5º Plano Diocesano de Pastoral contemplando a missão para fazer da diocese uma comunidade missionária.

Temos diante de nós um grande desafio: Como animar as nossas comunidades paroquiais, as pastorais, os movimentos, os grupos de serviços, em fim, todas as forças vivas e atuantes na realidade da nossa diocese, para uma ação comum que ilumine todas as nossas ações a serviço da evangelização? Para isso, devemos pensar na elaboração de um plano de pastoral que seja simples, acessível, porém que entusiasme a todos na sua execução.

Daí a importância de nossas assembléias paroquiais. É o povo de Deus que, a partir da reflexão, aponta suas necessidades e manifesta de maneira sensível as exigências da evangelização. Quando é convocada uma assembléia para votar prioridades, dando uma decisão final para as atividades que nos propomos em conjunto, já se fez uma caminhada que privilegiou a reflexão, a avaliação e o trabalho das comunidades e de outros seguimentos que a assembléia representa.

As necessidades da nossa ação evangelizadora são muitas. As quatro exigências da ação evangelizadora apontam para o tamanho da nossa responsabilidade na atuação com as pessoas, na comunidade e na vida da sociedade: Serviço, diálogo, anúncio e testemunho de comunhão devem estar presentes em todas as pastorais e em todas as propostas de ação que nos propomos a fazer como igreja.

Portanto, dentro do objetivo proposto pelo Documento de Aparecida, pelas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e do Projeto Nacional de Evangelização – O Brasil na Missão Continental, que nos colocam na perspectiva da MISSÃO, prioridade das prioridades, como viabilizar em nosso 5º Plano de Pastoral, três prioridades que contemplem o Anúncio, a Liturgia e a Caridade?

Dom Manuel Parrado Carrral
Bispo Diocesano

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